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Patrimônio Histórico

Vertentes da MPB: Os Árabes na Música Brasileira
Rhanna

Sinopse: A música árabe integrada à musica brasileira tem influenciado minha carreira e é algo que tento evidenciar em minhas canções. Através de uma Palestra sobre a descoberta de uma pesquisa da historiadora Sílvia Antibas, quero compartilhar a influência da Cultura Árabe na formação da música brasileira. Influência que chega ao Brasil muito antes das primeiras ondas de imigrantes sírio-libaneses ao Brasil, no século 19. Em um primeiro momento, no século 16, os ibéricos (portugueses e espanhóis) trazem para a América sua música, com sons e tons mouros, já impregnados em suas canções. Posteriormente, os escravos – muitos deles muçulmanos (principalmente os Malês) – rezavam e cantavam em árabe. Essa mistura de música africana com influência árabe, com instrumentos específicos, moldou definitivamente os ritmos brasileiros, os mais simbólicos: samba, repente, entre outros. Finalmente, com a chegada dos imigrantes do Oriente Médio no século 19, esta simbiose aconteceu naturalmente. Totalmente integrados à sociedade brasileira, os árabes e seus descendentes estão presentes em todos os Estados do país e nos ritmos tipicamente brasileiros ou não: marchinhas carnavalescas, samba, bossa nova, clássico e erudito, jazz, ópera, maestros, sertanejo, rock, MPB e outros.

IN LOCO
Fabiane Pastorini (idealizadora e produtora) e Beatriz Pastorini Nogueira (captação de imagens, fotografia e produção de vídeo)

Sinopse: Tanto a Geografia quanto a Arquitetura e Urbanismo entendem o termo Lugar como algo semelhante, onde evidenciam que um Lugar só existe e é dotado de sentimento quando possui relação com o cotidiano das pessoas, e encarar o ser humano e a família não de uma perspectiva heterossexual, binária, machista e centralizada, com uma arquitetura baseada nas decisões do poder imobiliário, mas devemos levar em conta visões múltiplas e enriquecedoras para que a habitação seja o produto de um pensamento e sentimento contemporâneo, consciente e individual do ser humano, adaptado ao local e ao clima particular de cada região. Espaços que abriguem a humanidade, e não apenas o ser humano, incorporados à natureza e não que dela se apropriem. A arquitetura não provém de um conjunto de larguras, comprimentos e alturas dos elementos construtivos que encerram o espaço, mas precisamente deste vazio, do espaço encerrado, do espaço interior em que os homens andam e vivem, não é somente a organização do espaço, mas também é o ato de criá-lo. Mas quando um espaço torna-se lugar? A partir de quando? A resposta a estas perguntas se dá por uma relação de tempo e lugar, segundo o filósofo Tuan, que faz uma relação entre Tempo e Lugar de três formas distintas: adquirimos afeição a um lugar em função do tempo vivido nele; o lugar seria uma pausa na corrente temporal de um movimento, ou seja, o lugar seria a parada para o descanso, para a defesa (abrigo/refúgio e cura); e por último, o lugar seria o tempo tornado visível, isto é, o lugar como lembrança de tempos passados, pertencente à memória. O seu lugar. O repensar o espaço diante de uma nova realidade, novos usos/ hábitos do habitar o espaço, a cidade, de forma coerente, responsável e empática.

Festa da Uva Cenográfica
Juliana Fernandes

Sinopse: Na obra, o projeto cenográfico é utilizado para contar a história da colonização italiana em Jundiaí.

Glória Rocha no trilho da Dança Jundiaiense
Luana Espíndola

Sinopse: Não há progresso sem história e não há cultura sem memória. Os registros sobrevivem para nos lembrarmos de onde viemos e, assim termos propriedade para decidirmos o que queremos carregar e aonde queremos chegar. Glória Rocha, primeira bailarina de Jundiaí, tem muito a acrescentar nessa bagagem levada por meio dos trilhos da Dança e da arte de nossa querida Jundiaí.

Quem quer ser um carroceiro?
Matheus Henrique Jeronimo

Sinopse: O podcast visa elucidar sobre a vida e trabalho dos coletores de resíduos recicláveis chamados carroceiros. Intenciono traçar um paralelo sobre a lacuna existente no que diz respeito a porcentagem de recicláveis realizada no Brasil e o como a arte pode corroborar com melhores resultados.

Rota das Cachoeiras
Stella Pinheiro (roteiro, edição e participação no vídeo), Mauro Pergoraro Orsi (Participação no vídeo e produção) e Pedro Henrique Kramer (filmagem, captação de áudio e edição)

Sinopse: A Serra do Japi é um Patrimônio Natural remanescente de Mata Atlântica do interior do Estado de São Paulo, somando 354 km e integrando as cidades de Jundiaí, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar e Cabreúva. É reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e tombada há 37 anos pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) É considerada o “castelo de águas” por parte dos naturalistas europeus, conforme relata o professor Aziz Ab’ Saber, numa clara referência à qualidade e à quantidade de água da região.”
Infelizmente a maioria da população de Jundiaí não conhece a Serra do Japi e assim não pode ter a oportunidade de dar valor a esse bem natural. Portanto nosso mini documentário traz a proposta de conhecimento através de um vídeo que percorre uma rota no bairro de Santa Clara, onde são apresentadas seis cachoeiras da Serra do Japi. Ao longo do percurso curiosidades e informação sobre a fauna e flora serão abordadas, mesclando informação e imagens da vegetação e cachoeiras, assim o projeto pretende ajudar na conservação e a valorização do patrimônio natural na cidade de Jundiaí e região.

Sons do Umbigo do Mundo
Ubirajara Luis Pereira de Castro (Professor e Tata Xikarangoma) e Gustavo Diniz de Faria (auxiliar de produção)

Sinopse: Das culturas tradicionais afrobrasileiras e suas matrizes nasceu também a cultura brasileira, entre seus aspectos: a música e a língua. A Casa Santa Catarina, templo de candomblé mais antigo de Jundiaí, apresenta cânticos e os toques angola que foram desenvolvidos pela destacada Raiz da Goméia de forma muito especial: as versões em língua portuguesa que Tata Londirá (Pai Joãozinho da Goméia) conformou para a compreensão do público e as verões de raiz e língua banto – maior grupo linguístico do continente africano. Tata Oba Dandereji, nome espiritual do ogan Ubirajara Pereira de Castro, dirige esta apresentação que demonstra uma pequena parte de uma das tradições mais antigas da humanidade e das mais importantes para a formação da cultura brasileira. Kiua Nganga Pambunjila. Kiua Unzila Viva o Senhor dos Caminhos Viva o Senhor.