Espetáculo Noturno com a Cia. Jovem de Dança de Jundiaí e a São Paulo Companhia de Dança
Atividade já realizada.
Data: 25 de abril (sexta-feira)
Horário: 20h
Local: Teatro Polytheama (rua Barão de Jundiaí, 176 – Centro)
Apresentação: Cia. Jovem de Dança de Jundiaí e São Paulo Companhia de Dança
Repertório: abertura: “P.A.Q.U.I.T.A. – Passos Aleatórios Que Um Impulso Te Apresenta”, com a Cia. Jovem de Dança de Jundiaí; sequência: “dos SANTOS”, de Alex Soares; “Alvorada”, de Yoshi Suzuki; e “Ataraxia”, de George Céspedes, com a São Paulo Companhia de Dança.
A Cia. Jovem de Dança é um corpo artístico municipal ligado à Unidade de Gestão de Cultura (UGC) da Prefeitura de Jundiaí. Já as apresentações da São Paulo Companhia de Dança em Jundiaí são realizadas pelo Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e São Paulo Companhia de Dança via Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução, e patrocínio do Itaú.
Entrada gratuita – Ingressos disponíveis a partir das 10h30 da quinta-feira (24), tanto nas bilheterias e totens eletrônicos do Teatro e do Centro das Artes Prefeito Pedro Fávaro (rua Barão de Jundiaí, 1053 – Centro), quanto pela internet, por meio da plataforma Sympla. Cada interessado poderá retirar até dois ingressos.
Confira a ficha técnica das coreografias:

“P.A.Q.U.I.T.A. – Passos Aleatórios Que Um Impulso Te Apresenta”
Inspirado nas músicas do balé clássico Paquita, o projeto “P.A.Q.U.I.T.A. — sigla para Passos Aleatórios Que Um Impulso Te Apresenta” nasceu durante o período de trabalho remoto por conta da pandemia, em que cada integrante do elenco criou seu solo a partir de processos de improvisação realizados em casa.
O experimento artístico, originalmente concebido como um exercício de criação individual, transformou-se em uma obra coreográfica coletiva que explora o impulso, a espontaneidade e a reinvenção de uma obra clássica sob um olhar contemporâneo.
A coreografia também já rendeu à companhia uma de suas nomeações pelo Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), na categoria “Criação”, referente ao ano de 2020.
Direção e conceito: Alex Soares
Assistentes de Coreografia: Andrea Thomioka
Coreografias: Alex Soares, Bruna Vicente, Camila Rotta, Fernando Ramos, Isabela Ivanov,
Lucas Pardin, Maria Eduarda Castro e Raquel Gattermeier
Elenco: Barbara Aquino, Camila Rotta, Clarice Sakamoto, Gean Marcos, Isabela Ivanov, João
Lucas Alves, Leandro Turatti, Letícia Ribeiro, Maria Eduarda Castro, Mychael Nascimento.
Trilha sonora: Paquita: Allegro; Paquita: Variation 1: Moderato; Paquita: Coda: Allegro
Moderato; Paquita: Variação 5: Allegro non troppo (by Cherepnin); Paquita: Variation 7:
Allegro; Paquita: Variation 3: Moderato; Paquita: Coda: Allegro con fuoco.
Interpretação: Anna Takova-Baynova, Boris Spassov, Sofia National Opera Orchestra,
Valentina Raicheva.
Escrita por: Ludwig Minkus
Duração: 12 minutos
Classificação: Livre

“dos SANTOS”
“dos SANTOS”, primeira obra de Alex Soares para a São Paulo Companhia de Dança, é inspirada em uma cantiga do Brasil Colonial chamada “Matais de Incêndio”, uma canção simples e alegre associada à festividades religiosas – cujo autor é desconhecido, datada por volta de 1700. Segundo o coreógrafo “a obra faz referência a um dos sobrenomes de origem religiosa mais populares no Brasil”. “dos SANTOS” move, cruza e questiona identidades que ao longo do tempo ajudaram a lapidar a nossa rica e diversa cultura.
Coreografia: Alex Soares
Músicas: Matais de incêndios, anônimo, interpretado por Vox Brasiliensis e Ricardo Kanji; Partita for 8 voices, No.4 Passacaglia, Caroline Shaw, interpretada por Brad Wells e Roomful of Teeth; Final Parade, Felix Rösch; Obstacle Course, Christophe Zurfluh
Figurino: Cassiano Grandi
Iluminação: Wagner Freire

“Alvorada”
“Alvorada” é uma ode ao recomeço, onde o frescor do amanhecer se traduz em renovação e continuidade. Mesmo ao estrear sua carreira como coreógrafo, o expressivo bailarino Yoshi Suzuki – que integra o elenco da SPCD desde sua criação – continua dançando com paixão, mantendo viva a essência que sempre o impulsionou. Nesta obra, criada para os colegas da São Paulo Companhia de Dança, o suave deslizar da manhã convida o corpo e a alma a sentir cada emoção à flor da pele. Alvorada não celebra apenas um novo capítulo, mas também uma opção de continuidade. Dividida em três partes, a obra terá pré-estreias em momentos distintos ao longo do ano, culminando com sua estreia completa em agosto, reafirmando a trajetória de um artista que se reinventa, sem jamais abandonar sua paixão pelo movimento. Esta criação integra o Programa de Desenvolvimento das Habilidades Futuras do Artista da Dança (PDHFAD) – Ações para Bailarinos – Transição de Carreira, que estimula o corpo artístico da SPCD a experienciar diferentes possibilidades de carreiras no ecossistema da dança.
Direção Artística: Inês Bogéa
Coreografia: Yoshi Suzuki
Música: Sonata para Cordas – III – Largo – Adagio Lento e Calmo, composição de Carlos Gomes. Versão com a Orquestra Ouro Preto, com regência de Silvio Viegas
Figurino: Laviendanse

“Ataraxia”
Atenção: a obra apresenta cena com efeito estroboscópico que pode afetar espectadores fotossensíveis.
“Ataraxia” é uma palavra de origem grega que significa ausência de perturbação. No estoicismo, é o conceito central que sugere que a dor não está na mudança, mas na resistência a ela. Busca-se, assim, um estado de serenidade imperturbável, no qual a mente se mantém em equilíbrio diante das adversidades. Nesse jogo entre controle e entrega, constrói-se a nova criação de George Céspedes para a São Paulo Companhia de Dança, que leva o mesmo nome.
Esta é a primeira obra de Céspedes para uma companhia brasileira. Reconhecido por seu estilo único, que combina dança com elementos geométricos e matemáticos, o coreógrafo — um dos grandes nomes da dança contemporânea global — desenha grandes formas no palco por meio do movimento coordenado de grupos de bailarinos, adicionando contrastes dinâmicos e emocionais à narrativa. A iluminação realça a precisão dos movimentos e intensifica as atmosferas criadas, potencializando as emoções. Já os figurinos, inspirados em roupas de rua, dialogam com a contemporaneidade, proporcionando liberdade de movimento e expressão individual, além de contribuir para o aspecto urbano e vibrante da obra.
Coreografia: George Céspedes
Assistência de Coreografia: Aymara Rodrigues
Músicas: Trilha original de George Céspedes; Count To Six And Die (The Vacuum Of Infinite Space Encompassing), de Marilyn Manson e John Lowery, The Golden Age Of Grotesque, de Brian Warner e Tim Skold, ambas interpretadas por Marilyn Manson; Candil De Nieve, de Raúl Torres, interpretada por Pablo Milanés.
Figurino: Marco Lima
Iluminação: André Boll
Quando
Data: 25/04/2025
Horário: das 20:00 às 21:30
Onde
Local: Teatro Polytheama
Rua Barão de Jundiaí, 176, Centro
Jundiaí - SP
CEP 13.201-010