8º FESTEJU – “Serragem e Sonhos”, com o Coletivo Serragem e Sonhos

Atividade já realizada.

Data: 14 de setembro (sábado)

Horário: 19h30

Local: Sala Glória Rocha do Centro das Artes Prefeito Pedro Fávaro (rua Barão de Jundiaí, 1093 – Centro)

Espetáculo integrante da Cena Profissional do 8º Festival de Teatro de Jundiaí (FESTEJU) 

Apresentação: Coletivo Serragem e Sonhos – Rio de Janeiro (RJ)

Classificação: 14 anos

Sinopse: A peça apresenta um panorama festivo da rica e complexa cultura nordestina, cujos vocabulário e imaginário são fontes inesgotáveis de inspiração para expressões artísticas populares e eruditas, em danças, ritos, orações, cantos e simpatias. Por outro lado, aborda a esperança e a credulidade de um povo, sua necessidade de transcendência e superação da árida realidade, seja pelo aspecto religioso, seja pelos novos horizontes descobertos por meio dos artistas de circo ou teatro que os visitavam e das estrelas do show business. Sentimentos que se tornam frequentemente objeto de exploração de políticos e hipócritas, ocupados em sua lamentável tarefa de lucrar com o sofrimento alheio. Nada, e ninguém, é o que parece ser

Na história, Maria do Caritó é uma mulher solteirona tida como uma espécie de “virgem santíssima” em uma pequena cidade do interior, no sertão nordestino. Por ter sido prometida por seu pai, ao nascer, a um santo chamado São Djalminha, Maria nunca pôde conhecer o amor entre um homem e uma mulher – apesar das inúmeras simpatias feitas a Santo Antônio para encontrar um homem que a despose. Eis que, às vésperas de completar 40 anos, ela tem seu caminho cruzado pela chegada de um circo itinerante, que, segundo a cigana, traz um amor para sua vida imaculada. – Se, por um lado, temos a pulsão de vida, ilustrada pela incessante busca de Maria do Caritó por amor – pelo amor romântico tanto quanto pelo amor à arte e, principalmente, pelo amor-próprio -, por outro, temos a morte, seus rituais e todo um imaginário cultural que permeia a melancólica condição humana de sermos finitos.

Pelos arredores da cidade além do universo de Maria do Caritó, perambulam duas carpideiras centenárias que estão sempre sendo chamadas nos velórios e funerais para encomendar as almas para o céu. Socorro e Zaninha descobriram em seu ofício a forma mais eficiente de fugir da morte: estar sempre onde a morte acabou de ir embora; isto é, depois que a morte acaba de agarrar um “freguês”, ela segue seu caminho e não volta imediatamente para o mesmo lugar. Assim, as duas seguem a morte para fugir dela, destrinchando os segredos do momento do fim da vida em cada uma de suas peripécias. – Na peça, há sempre alguém que está fingindo ser o que não é, ou sendo levado a assumir um papel que não lhe cabe. E no contínuo jogo de máscaras e desnudamentos, de tradições e traições, de simulacros e reviravoltas, todos têm que se deslocar para sobreviver. As personagens vão se redescobrindo ou reinventando: a santa se revela uma palhaça, as carpideiras são obrigadas a gargalhar ou excitam os mortos, os defuntos estão vivos ou fazem contrabando, os mercenários se revelam seres amorosos, os eloquentes se calam.

Entrada gratuita – ingressos disponíveis a partir das 10h30 da sexta-feira (13), nas bilheterias e nos totens eletrônicos do Centro das Artes e do Teatro Polytheama (no teatro, a partir das 15h), bem como pela internet, por meio da plataforma Sympla. Cada interessado poderá retirar até dois ingressos, válidos até dez minutos antes do início do espetáculo.

A Unidade de Gestão de Cultura (UGC) ressalta que estes ingressos gratuitos darão acesso à sala de espetáculo somente até os dez minutos que antecedem o início da apresentação. Após este período, os lugares disponíveis serão automaticamente direcionados às pessoas interessadas e por ordem de chegada. Em tempo, a UGC reitera a importância da pontualidade e antecedência do público para a boa condução do espetáculo.   

Confira a programação completa do 8º FESTEJU