Patrimônios Culturais em Jundiaí
Abaixo você confere a lista de patrimônios materiais tombados e de patrimônios imateriais registrados em Jundiaí, pelas esferas municipal (Conselho Municipal do Patrimônio Cultural – Compac), estadual (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico – Condephaat) e federal (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN).
Compac
Patrimônios Materiais – Compac
Chaminé da Antiga Fábrica da Argos Industrial S/A
Ato oficial: Lei 369/1999
Órgão: Câmara Municipal de Jundiaí
Chaminé da Antiga Fiação e Tecelagem Fábrica Japy S/A
Ato oficial: Lei 369/1999
Órgão: Câmara Municipal de Jundiaí
Fazenda Ermida
Ato oficial: Decreto Municipal nº 21.650, de 06 de abril de 2009
Órgãos: Prefeitura Municipal de Jundiaí e Compac
Ponte Torta
Ato oficial: Decreto Municipal nº 23.293, de 17 de agosto de 2011
Órgãos: Prefeitura Municipal de Jundiaí e Compac
Teatro Polytheama
Ato oficial: Decreto Municipal nº 22.620, de 25 de outubro de 2010
Órgãos: Prefeitura Municipal de Jundiaí e Compac
Patrimônios Imateriais – Compac
Romaria Diocesana Masculina de Jundiaí
Número do processo: 8.801-2/2014
Solicitação: Jean Marcel Caum Camoleze, em 27/03/2014
Registro: Livro dos Saberes e Celebrações V.1 – FL. 003
Descrição: A Romaria Diocesana Masculina de Jundiaí acontece desde 1914, agregando anualmente centenas de fiéis jundiaienses, envolvendo suas famílias e membros da comunidade na romaria, resgatando hábitos antigos para manifestar a fé religiosa. Passando por gerações, o grupo se organiza de forma autônoma, para resgatar a cultura caipira e encontrar pessoas que fazem expressão da fé católica.
Bloco Carnavalesco Refogado do Sandi
Número do processo: 30.416-8/2015
Solicitação: Bloco Carnavalesco Refogado do Sandi, em 29/10/2015
Registro: Livro dos Saberes e Celebrações V.1 – FL. 002
Descrição: O carnaval de rua é originário das festas de caráter religioso-profano, com o intuito de trazer diversão para os pobres nas cidades do interior, e também para manifestar a cultura popular pobre por meio de danças e músicas. Jundiaí tem um antigo legado no carnaval de rua que juntam a manifestação cultural e social, a tradição das festas e a herança de antigos blocos carnavalescos de rua. O Refogado do Sandi foi criado a partir das premissas da irreverência, da independência, da quebra de paradigmas, ele vem para resgatar a festa popular dos carnavais de rua e seus personagens. Fundado por Erazê Martinho, o bloco tem influências de antigos blocos de Jundiaí, como o Estamos na Nossa e a Banda da Ponte. O trajeto do Refogado do Sandi sempre foi feito no Centro Histórico de Jundiaí, partindo do Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, contribuindo para a visibilidade do centro histórico e trazendo movimentando as antigas ruas da cidade. O Refogado do Sandi festeja desde 1996, sendo o bloco mais antigo ainda em atividade em Jundiaí, desde então ele traz cultura junto aos seus festejos, agregando na vida social jundiaiense.
Modo de Produção do Vinho Artesanal de Jundiaí
Número do processo: 16.778-7/2016
Solicitação: Câmara Municipal de Jundiaí, em 15/06/2016
Registro: Livro dos Saberes e Celebrações V1. – FL. 008
Descrição: O Vinho Artesanal de Jundiaí segue a produção que respeita o tempo da uva e do vinho, as estações do ano, a separação e a preparação manual do produto. A produção de vinho na cidade é histórica. Muitas adegas produzem há mais cem anos, mantendo a bagagem emocional e a tradição familiar. Ao longo de sua história, a produção de vinhos em Jundiaí impactou a Economia e Turismo da cidade, atraindo vários visitantes à Rota da Uva.
Clube Beneficente, Cultural e Recreativo 28 de Setembro
Número do processo: 30.415-0/2015-1
Solicitação: Departamento de Patrimônio Histórico da Unidade de Gestão de Cultura, em 28/01/2016
Registro: Livro de Lugares FL. 002
Descrição: O Clube Beneficente, Cultural e Recreativo 28 de Setembro é o clube social negro mais antigo do Estado de São Paulo e o quarto mais antigo do Brasil. Sua origem está ligada à iniciativa de um grupo de ferroviários negros, trabalhadores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro que, no final do século 19, uniram-se para fundar uma agremiação própria destinada ao entretenimento, educação, cultura e assistência mútua. De acordo com alguns dos seus membros, tal projeto começou a ser gestado dois anos antes, em 1895. O nome escolhido alude à data da lei do Ventre Livre, em 1871. Devido ao impedimento que a comunidade negra tinha para frequentar as agremiações de então, a criação do Clube foi uma alternativa para o acesso dessas pessoas a atividades culturais e recreativas. E isso não impediu que o Clube recebesse os brancos em sua sede. Com sua fundação, além das atividades culturais, a exemplo dos bailes, comemorações e concursos de beleza, os associados e não associados podiam frequentar as atividades educacionais, como cursos profissionalizantes e a escola de alfabetização “Escola Cruz e Souza”. O Clube representa um espaço da cultura negra na cidade e simbolizar uma referência histórica de luta e resistência contra a discriminação racial.
Ensino da Arte Folclórica Performática da Capoeira pela Academia Idalina de Jundiaí
Número do processo: 19.871-7/2016
Solicitação: Cássio Martinho (Mestre Rã), em 12/07/2016
Registro: Livro dos Saberes e Celebrações V.1 – FL 004
Descrição: A arte da Capoeira é reconhecida em todo o território brasileiro e é uma das formas de representação do país internacionalmente. Em Jundiaí, a Academia de Capoeira Idalina dissemina sua prática desde 1984 formando capoeristas e mestres, agregando na vida cultural e social da cidade.
Associação Jundiaiense de Motores a Ar e Derivados “Fusca Clube de Jundiaí”
Número do processo: 26.820-5/2016
Solicitação: Departamento de Patrimônio Histórico da Unidade de Gestão de Cultura, em 28/09/2016
Registro: Livro dos Saberes e Celebrações V.1 – FL. 005
Descrição: Desde a década de 1950, o Fusca faz parte do cotidiano do brasileiro, construindo uma relação de admiração com o automóvel. A Associação Jundiaiense de Motores a Ar e Derivados “Fusca Clube de Jundiaí” faz encontros, desde 2009, expondo veículos por Jundiaí e outras cidades do interior, trazendo valor cultural em seus encontros.
Paulista Futebol Clube
Número do processo: 14.874-1/2016
Solicitação: Departamento de Patrimônio Histórico da Unidade de Gestão de Cultura, em 2016
Registro: Livro dos Saberes e Celebrações V.1 – FL 007
Descrição: O Paulista Futebol Clube marca presença na cidade de Jundiaí desde 1909. Além da fama do time pelo próprio futebol, ele também junta sua história com a da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, já que o Paulista foi criado em uma associação de ferroviários.
Coxinha de Queijo
Número do processo: 10.383-8/2018
Solicitação: Marianna Lamas Ramalho, em 06/04/2020
Registro: Livro dos Saberes e Celebrações V.1 – FL. 006
Descrição: Foi comprovada através de estudos da Fatec a predominância da Coxinha de Queijo em Jundiaí e o fato de ela ser original da Terra da Uva. Através destes estudos e entrevistas, foi possível concluir que o delicioso salgado faz parte da identidade e memória dos jundiaienses e da cidade de Jundiaí.
Associação e Clube dos Surdos de Jundiaí
Número do processo: 11.132-2/2021
Solicitação: Departamento de Patrimônio Histórico da Unidade de Gestão de Cultura, em 14/09/2021
Registro: Livro de Lugares VL. 1 – FL 003
Descrição: A Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi incluída no Brasil no século 19 e oficializada por Lei em 2002, reconhecida como meio legal de comunicação, expressão e cultura da comunidade surda. A Associação e Clube dos Surdos de Jundiaí foi fundada em 1971, em todos os seus anos manteve as atividades formativas, sociais e artísticas, promovendo a inclusão e a diversidade, assim, agregando valor cultural para a cidade, fortalecendo vínculos comunitários e contribuindo para a construção das pessoas e comunidades surdas. A Associação carrega valor histórico e cultural, em especial para a comunidade surda, que integra ao interesse coletivo.
Lista do IPAAC
Confira a Lista dos Imóveis protegidos pelo Inventário de Proteção do Patrimônio Artístico e Cultural de Jundiaí (IPAAC), aprovada pelo Compac nos termos da Lei Municipal nº 443/2007 (Atualizada 12/11/2021 e publicada na edição nº 4.996 da Imprensa Oficial do Município.
Condephaat
Antiga Indústria Argos
Número do Processo: 31605/94
Resolução de Tombamento: Resolução 65 de 19/12/2017
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 466, p. 142
Confira os detalhes no site do Condephaat
Cine Teatro Polytheama
Número do Processo: 41522/01
Resolução de Tombamento: Resolução 38 de 16/07/2012
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 384, p. 111, 11/10/2012
Confira os detalhes no site do Condephaat
Complexo da Estação Ferroviária de Jundiaí
Número do Processo: 60142/09
Resolução de Tombamento: Resolução 53 de 13/06/2011
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 380, p. 110
Confira os detalhes no site do Condephaat
Escola Estadual Conde Parnaíba
Número do Processo: 24929/86
Resolução de Tombamento: Resolução 60 de 21/07/2010
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 377, p. 103 a 110, 05/09/2011
Confira os detalhes no site do Condephaat
Fachada do imóvel situado na Rua Barão de Jundiaí nº 736
Número do Processo: 64142/11
Resolução de Tombamento: Resolução 43 de 04/07/2013
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 402, pg. 118.
Gabinete de Leitura Ruy Barbosa
Número do Processo: 44.853/02
Resolução de Tombamento: Res. SC-09, de 11.03.2010
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 367, pg. 100
Confira os detalhes no site do Condephaat
Pinacoteca Municipal, Biblioteca Municipal Nelson Foot e Grupo Escolar Siqueira de Moraes
Número do Processo: 24929/86
Resolução de Tombamento: Resolução 60 de 21/07/2010
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 377, p. 103 a 110, 05/09/2011
Confira os detalhes no site do Condephaat
Serra do Japi, Guaxinduva e Jaguacoara
Número do Processo: 20814/79
Resolução de Tombamento: Resolução 11 de 08/03/1983
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: inscrição nº 11, p. 304, 01/09/1986
Confira os detalhes no site do Condephaat
Solar do Barão
Número do Processo: 07857/69
Resolução de Tombamento: Resolução de 13/03/1970
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 12 , p. 2, s.d
Confira os detalhes no site do Condephaat
IPHAN
Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa)
O Espaço Expressa é o único patrimônio material do Município com tombamento em nível nacional, registrado como antigas oficinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, e possui 111 mil metros quadrados, sendo 46 mil deles de área construída.
Confira mais detalhes sobre o Espaço Expressa