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Audiovisual

Monalisa entrevista
Camila Coelho Brandão

Sinopse: “Monalisa Entrevista” é uma websérie, em formato de talk-show de comédia, sobre história da arte. Em cada episódio, Mona Lisa, a pintura de Leonardo da Vinci, entrevista uma obra importante da história da arte presente em pinturas, esculturas, gravuras etc. O presente projeto propõe-se a realizar 2 episódios pilotos deste talk-show com a duração de 3 minutos cada. Os convidados dos dois episódios serão, o busto de Nefertiti e as estátuas do Exército do Imperador Qin. “Mona Lisa entrevista” visa informar e entreter, utilizando-se da comicidade como via de retenção das informações culturais e históricas. O conteúdo de história da arte é cada vez mais presente nos vestibulares e frequentemente pouco estudado com tanta assiduidade quanto às matérias exatas e biológicas. Em uma combinação de aprendizado e diversão o programa propõe uma forma leve de se entrar em contato com a história da arte e suas principais figuras.

Duda não quer ouvir o Parabéns!
Camila Coelho Brandão

Sinopse: “Duda não quer ouvir o parabéns!” é um curta-metragem de animação sobre autismo infantil, ambientado no dia do aniversário de Duda, uma garotinha autista de 4 anos, aluna de uma escola primária. Permeado pelas especificidades do espectro, o filme nos faz observar o extraordinário mundo de Duda, através da olhar de Luiza, sua melhor amiga. Características como hipersensibilidade auditiva, literalidade, crises de euforia, inteligência elevada, hiperfoco e obsessão por temas específicos, são alguns dos traços de Duda identificados por Luiza através de uma ótica e poética infantil. Para sua amiga, o fascínio de Duda por coisas corriqueiras é mágico e muito bem vindo, suas crises eufóricas são entendidas como dança e a sua literalidade é só uma maneira mais matemática de ver o mundo. Luiza nos conta tudo com admiração, cuidado e amor por sua melhor amiga. Duda é fascinante, extraordinária e muito divertida. De classificação livre mas destinado principalmente à um público alvo infantil de 4 e 9 anos, o curta se utilizará de uma narração poética acessível que conecte facilmente o público às sentimentos extremos, etéreos, sinestésicos, eufóricos, aflitivos e sensoriais tão característicos do espectro. Construindo um panorama delicado sobre as questões da neuro divergência e utilizando-se do arquétipo junguiano da criança – no qual prevalece a pré-consciência sobre o inconsciente coletivo – o filme procura aludir causalidade e normalidade das diferenças e excentricidades entre os seres humanos.

Cine Humor & outras histórias
Fábio Ferrari (audiovisual)

Sinopse: Curta metragem documental que conta histórias engraçadas ocorridas dentro dos cinemas ou tendo os cinemas como foco principal através de pessoas que viveram à época dos cinemas de rua de Jundiaí. Também relatar informações sobre estas salas: ano de fundação, encerramento das atividades, quem foram seus proprietários. O Curta de documentário será ilustrado com fotos, recortes de jornal, pôsteres que ajudarão a contar cada causo.

O trem não parou. Nem meu amor.
Francis Etto

Sinopse: Na obra “O trem não parou. Nem meu amor”, o autor busca combinar as linguagens da fotografia e da animação misturados à um monólogo de um romance interrompido durante a quarentena, para falar um pouco dos afetos, das solidões, das vontades e das realidades diversas que foi conversando com amigues durante a pandemia. No vídeo o artista, através de um personagem fictício fala de sua última visita à capital de São Paulo, da volta de trem à cidade de Jundiaí e o que aconteceu durante o distanciamento social que passamos nos últimos meses. Através da imagem da janela da casa do namorado, toda a narrativa de memórias se liberta para um desabafo amoroso, de saudade e de esperança.

Black Tie
Guilherme Sai (direção, fotografia e edição), Marcelo da Silva (som), Claudio de Albuquerque e Willian Penna Cayres (atores), e Luara Vermieiro Patriarca (assistente)

Sinopse: Black Tie é um curta metragem produzido e gravado na cidade de Jundiaí por profissionais também de Jundiaí. O filme retrata uma noite na vida de João, um morador de rua que vaga pela noite buscando alimento ou qualquer item que lhe sirva no dia a dia.

Lágrima de Nuvem
Letícia Maria Nogueira

Sinopse: Uma menina empresta uma câmera filmadora de sua mãe para brincar de registrar as coisas. No entanto, se esquece de desligar a câmera e vai brincar de outra coisa. A menina começa a fazer reflexões sobre as nuvens e tenta conversar com elas.

Os três astronautas
Lucas Lima

Sinopse: Era uma vez a Terra, um lugar lindo onde moram pessoas especialmente, digo, espacialmente curiosas. Mas e quando a curiosidade nos leva até o Desconhecido, e ele nos dá medo? Através da narração da história Os três Astronautas – de Umberto Eco, utilizando a técnica de animação stop motion, pensaremos de forma lúdica e para toda a família sobre um dos mais antigos sentimentos do ser humano: o medo do desconhecido.

A história na pele
Octávio Garcia

Sinopse: A Historia da luta das mulheres durante as décadas, expressa por pinturas e movimentos corporais, design de luz, cenário, movimentação de câmera e edição de vídeo. Todas essas artes visuais juntas para transmitir momentos bons e ruins da luta das mulheres durante vários anos. Cada década representada por uma arte visual diferente.

Pokemon Go na quarentena
Sander Antonelli Junior

Sinopse: Pokemon Go está entre os aplicativos que mais lucraram em 2020. Porém, como era um jogo feito para sair na rua, a empresa teve de criar alternativas. E essas alternativas possibilitaram os amigos que há muito não se viam nos parques voltarem a se encontrar, mesmo que pelo whatsapp, e jogar juntos novamente. Muitos lutam contra a depressão jogando e fazendo amigos. Grupos de bate papo e ajuda trocam não só informações do jogo, mas ajudam até aqueles que ficaram de cama à continuar falando com os amigos. Foi um ano único para quem joga Pokemon Go, e falar disso pode nos ajudar a superar muitos traumas. Entrevista com jogadores que estavam em depressão e encontraram no jogo formas de sorrir de novo. Histórias de quem voltou a jogar justamente pelas mudanças oferecidas, e de como isso ajudou elas durante a quarentena.

Sumimasem
Sander Antonelli Junior

Sinopse: “Sumimasen” em japonês é “desculpe-me”. Precisamos perdoar. Mas muitas vezes a pessoa não está mais neste plano para que possamos perdoá-la. Se você pudesse, o que diria ? Ouvi relatos de uma sobrinha que foi abusada pelo tio falecido, uma filha cujo pai abandonou sua mãe ainda grávida. Pretendo filmar e fotografar a pessoa contando o fato e dizendo se é possível perdoar ou não. Essas emoções, que podem vir de maneira brutal, tirariam também um peso de dentro da pessoa. O resultado final será um vídeo, de cores mais acinzentadas, com a narrativa e as fotos. Os voluntários não cobrariam pela participação.

Rompimento
Sander Antonelli Junior

Sinopse: Após dois relacionamentos abusivos e alguns anos de terapia, uma jovem de 27 anos consegue enxergar a si mesma e ver como isso tudo a prejudicou. Referenciando como Alice Através do Espelho, ela conversa com si mesma, num espectro de raiva, frustração e finalmente libertação e rompimento com aquele passado ruim. Ela se sente feliz por finalmente poder se libertar das amarras e abusos, tanto de ex-namorados quanto da família, e se vê num ponto onde sua vida parece finalmente estar começando.

Se eu contar ninguém acredita
Sérgio Alexandre

Sinopse: Documentário, por meio de entrevista, com um motorista de caminhão aposentado, cujos causos mesclam sua história pessoal, enquanto funcionário registrado num importante empresa, à história desta, e, em paralelo à história da cidade de Jundiaí, bem como da imigração, sobretudo, italiana no Brasil.

Videoclipe “Nenhuma a menos”
Julia Zulian Coimbra Martin (produção, direção e pós-produção), Stella Pinheiro Camara (assistência de câmera e assistência geral), Aline Juliane dos Santos (guitarra e vocal), Camila Mendes de Godoi (contrabaixo e vocal), Natalia Benite (bateria e vocal) e Aline Maria (participação especial – vocal)

Sinopse: O projeto Nenhuma a menos é um produto audiovisual em forma de videoclipe que explora possibilidades poéticas e narrativas visuais ao mesclar música, performance cênica e projeção mapeada. Idealizado pela cinegrafista Julia Zulian em parceria com a fotografa Stella Pinheiro, a proposta é produzir um clipe de uma música autoral de uma banda jundiaense formada apenas por mulheres. Nenhuma a menos é uma canção composta pela banda Clandestinas, cujas integrantes são Alline Lola (guitarra & voz), Camila Godoi (contrabaixo & voz) e Natalia Benite (bateria & voz). Essa canção, assim como outras da banda, é um entrecruzamento de repertórios e referências distintos, bem como tem uma diversidade melódica e rítmica fruto daquilo que é inerente ao gosto de cada integrante da banda enquanto ouvinte. Como em toda produção audiovisual, nada é escolhido por acaso, tudo representa e apresenta alguma coisa. Assim sendo, o projeto tem como locação prevista o Teatro Polytheama, importante equipamento cultural da cidade de Jundiaí. Pensar no Polytheama nos remete a dois grandes nomes: Lina Bo Bardi, responsável pelo início do projeto de restauro da edificação, e Fernanda Perracini Milani, importante arte-educadora da década de 60 e grande estimuladora de outras mulheres, como afirma Ana Mae Barbosa. É pensando nessas duas grandes mulheres que não só vemos como possível, mas também como essencial e necessário que cada vez mais mulheres ocupem os espaços de cultura e exerçam diversas funções dentro dessa área. Em 1996, finalizado o restauro do Teatro Polytheama somou-se ao seu valor histórico e cultural importante interesse arquitetônico. Mas ainda há um valor por se somar para que esse equipamento cultural cumpra um papel democratizante: o valor daquelas que nunca ocuparam seus camarins ou pisaram no seu palco; daquelas a quem não foi permitido compartilhar do seu espaço. Falar de gênero não é só falar das mulheres, mas sim aprofundar um debate sobre responsabilidades e responsabilizações que busca refletir sobre os comportamentos em sociedade e suas respectivas contribuições para a equidade. Portanto, Nenhuma a menos traz na união entre música, arte e ativismo um videoclipe que assim como a própria música é um manifesto de igualdade, respeito e amor. Com o propósito de estabelecer um diálogo com as pessoas que ouvirem essa música e assistirem à esse clipe, o projeto é um convite à reflexão sobre o quanto precisamos transformar a sociedade para que ela seja mais justa e solidária, bem como seja possível amar a si mesmo e às outras pessoas livre de preconceitos.

Escuro
Yuri Righi

Sinopse: “Escuro” é uma videoarte/audiovisual escrita por Yuri Righi. Com movimentações e exploração do próprio corpo do artista, a produção traz uma narração do misto de sentimentos que é viver durante um período tão delicado e desafiador. A proposta também conta com uma trilha sonora inédita, composta e gravada pelo artista.