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Cultura Popular

Bárbara Fagundes
Bárbara Fagundes

Sinopse: A pernambucana Barbara Fagundes atua no setor musical há mais de dez anos. Negra e lésbica, iniciou sua carreira como cantora e compositora na cidade de Olinda, cidade onde formou-se como artista de rua. Desde 2016 em Jundiaí, circula e contribui com a cultura popular local; dentro os principais projetos locais que participou, estão: Baque Delas (Macaratu), Manas em Roda (Samba), Bloco do Loki (Carnaval), Coco das Águas Doces (Coco), Grupo Rapadura é Doce Mai Né Doce Não (Forró), dentre diversos outros projetos musicais. O material em vídeo aqui proposto foi produzido exclusivamente para o edital da Lei Aldir Blanc da Unidade de Gestão da Cultura de Jundiaí. Trata-se de um repertório de cultura popular, onde a artista interpreta canções de domínio público de ritmos como maracatu, forró, coco, afoxé, ciranda, releitura de clássicos nordestinos, e algumas canções autorais. Durante vinte minutos de material, Barbara demostra com qualidade sua história como musicista, compositora e arranjadora, sempre inspirada por ritmos brasileiros da cultura popular, dentre outros estilos que fizeram e façam parte da sua escola.

O Pandeiro de todos os tempos
Cássio Soares

Sinopse: O pandeiro chega ao Brasil por intermédio dos portugueses, contudo suas técnicas e ritmos foram sendo desenvolvidas no Brasil, através dos afros brasileiros. A forma com que tocamos é muito peculiar, e tem uma ligação com a forma que os africanos também tocavam seus tambores e atabaques. Um dos precursores do instrumento no Brasil foi João da Baiana, que introduziu o pandeiro no gênero samba e no choro, e consolidando a forma de tocar, com o pandeiro na posição horizontal, e não na vertical como os nordestinos. Porém o seu uso não é exclusividade do choros no samba , podendo ser encontrado nos ritmos do nordeste como o coco, o frevo, o baião, a embolada e o samba de roda. Temos como principal representante nesse estilo o paraibano Jackson do Pandeiro, que usou o pandeiro como base rítmica em suas conhecidas composições como chiclete com banana. Para além do coco e do samba de roda, uma outra vertente do pandeiro no Brasil, é o pandeiro de “nylon” encontrado no samba partido alto. Tendo como figura central o pandeirista Bira Presidente, que faz parte do Fundo de Quintal. Os toques do partido alto remetem aos ritmos afro presentes no Brasil. Esse grupo é um dos principais expoentes do estilo de samba que nasce no Cacique de Ramos. Hoje em dia o pandeiro tornou-se um dos principais instrumentos de percussão popular brasileiro sendo usado em diversos estilos, pop rock, funk, ijexá, entre outros.

Mestre Pássaro
Mestre Pássaro

Sinopse: Mestre Pássaro é, há 30 anos, capoeirista e há 10 anos é mestre de capoeira, na cidade de Jundiaí. Atualmente é proprietário do Centro Cultural de Capoeira “Quem vem lá sou eu”, onde administra aulas particulares de capoeira, tendo também o projeto “Vem gingar mais eu” como frente de contribuição social e voluntária no próprio espaço aos sábados e na Vila Nambi às terças e quintas. Com 10 anos de conservatório de música, compõe o trabalho de capoeira como cultura, englobando canto, instrumentos de percussão, luta, dança e teatro para toda e qualquer idade, preservando a capoeira como cultura Afro-brasileira. O objetivo da presente proposta é compartilhar a trajetória do Mestre e da história do Centro Cultural, construído por Pássaro e seus alunos. Em conjunto com os depoimentos, o trabalho traz imagens com movimentos básicos da Capoeira como ginga, cocorinha, negativa, cabeçada, meia lua de frente com armada, queixada, martelo, aú e negativa rolê. O propósito, para além de demostrar a importante manifestação de resistência popular afro-brasileira, é também incentivar as pessoas que busquem praticar os movimentos em casa, mesmo quem nunca treinou capoeira. Como afirma o Mestre em suas videoaulas: “É uma prática para exercitar o corpo e a mente, fundamental nesse período de isolamento social”. Ainda, durante o vídeo, o Mestre canta algumas músicas tradicionais da Capoeira. A capoeira, patrimônio cultural imaterial brasileiro, é sinônimo de resistência negra e ancestralidade, e o resgate deste movimento é uma importante ferramenta para o combate do racismo e fascismo em nosso território.

Maracatu
Kleber Moura

Sinopse: Natural de Jundiaí, Kleber Moura é músico percussionista, construtor de instrumentos, contramestre, ogan, artista plástico, pesquisador e fomentador da cultura popular brasileira. Nesta proposta, destaca-se a atuação do mestre fundador do grupo de Maracatu de Baque Virado Tambores de Inkice que faz uma apresentação musical educativa que passa pela história, fundamento, ancestralidade e tambores do maracatu de baque virado com direito a cortejo e uma conexão do ancestral com o contemporâneo. A apresentação conta com a participação de integrantes do grupo de maracatu com seu mestre num vídeo de 25 minutos. Entre batuques e conhecimentos passados através da oralidade, a apresentação promete cativar a atenção de crianças e adultos.

A arte que me encanta
Neko Capoeira (Emanoel de Oliveira)

Sinopse: Para o compartilhamento dos valores culturais não há barreiras, nem empecilhos, nem rumores… É isso que nos mostra o Professor Neko com sua superação e plasticidade. Entre ritmos, gingas, esquivas e jogos ferozes ele encontrou o seu lugar e seus amores, provando o quanto a Capoeira é uma cultura inclusiva e dinâmica. Na roda da Capoeira e na Roda da vida, você vai se inspirar e se emocionar com essa história.