26º Enredança: apresentação da Cia. Jovem de Dança e Conjuntos Infantil e Jazz Juvenil I da Mostra Competitiva

Aquilo que guardo (estreia)

Coreógrafa: Sarah Raquel
Figurino: Christiane Galvan
Iluminação: Felipe Chepkassoff

“Aquilo que guardo” mergulha no universo poético da cantora Elis Regina com o objetivo de proporcionar uma atmosfera envolvente para o espectador. A voz potente da “pimentinha”, como era conhecida, une-se aos movimentos contemporâneos marcados de subjetividade. A coreografia é um convite a sentir o corpo e os ossos… sentir até rir ou falar com voz embargada; até tremer ou pular, do mesmo modo que Elis abraçava o palco e fazia de suas interpretações um espetáculo.

Duração: 25 minutos

Mulher jovem com os olhos fechados, c.1890 (estreia)

Coreógrafo: Alex Soares, em colaboração com o elenco
Iluminação: Felipe Chepkassoff

Inspirado nas esculturas de terracota e na vida pessoal de Camille Claudel , o dueto – que leva o nome de uma escultura de Claudel – tenta capturar a contradição de sentimentos que a artista experimentou em vida como raiva, desaprovação e rejeição em um ambiente artístico predominante masculino em contraposição com a sensualidade, ruptura de padrões, amor ao corpo humano e emoções profundas que Camille Claudel imprimia de forma única em suas esculturas feitas em mármore ou bronze.

Duração: 10 minutos

Dança pra Lua (reapresentação)

Coreógrafo: Ivan Bernardelli
Figurino e adereços: Edivaldo Zanotti
Iluminação: Rossana Boccia

Mitos da lua aparecem em muitas culturas. No Brasil, tais mitos teriam recebido influência dos povos indígenas, das mitologias da lua presentes nas tradições bantu e iorubá e das mitologias latinas, influenciadas por narrativas que compuseram as bases das festividades pagãs – e também religiosas – na península ibérica. “Dança pra Lua” é um espetáculo de sagração deste astro mágico, a partir de um trabalho coreográfico marcado pela circularidade, repetições, ciclos, mandalas, loopings e
espelhamentos – circularidade multidimensional do espaço, do tempo, do ritmo e do movimento, em busca de uma atmosfera cênica que evoca aspectos de delírio e transe, tão presentes nos ritos que celebram os mitos.

Duração: 20 minutos